domingo, 31 de maio de 2009

Era isso

Declaro - com todo o poder que a mim foi concecido, ou seja, nenhum - encerrada a votação da segunda e magnífica parte da historinha iniciada pelo amigo Vini, e continuada pelo Rodriguinho (Dos Travessos?). A opção vencedora, foi diga-se de passagem, por uma diferença esmagadora de 9 votos, a letra "A" (obrigado aqueles que me ajudaram).
Agradeço a todos os amiguinhos que contribuiram com um lindo e estimado votinho, e peço que continuem por aqui, fazendo a sua alegria com a nossa (lindo isso).
Uma boa semana, e quarta-feira (por que a Libertadores permite) me farei presente aqui terminando o nosso tão lindinho texto.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Na mudança da Rotina. Parte II

Edilberto havia ficado “ouriçado” com a imagem da mulher imaginária e achou a idéia de uma festinha de noivado bem a calhar. Mulheres sempre ficam mais sensíveis nestes momentos, ou seja, sempre “rola um caldo”. Ele vestiu sua melhor camiseta (comprada na liquidação da loja Gang em Capão da Canoa), banhou-se lentamente (safado esse Edilberto!) e seguiu para a festa.

Chegando lá ele nem deu atenção para o fato da festa ser em um galpão improvisado e foi direto ao bar, porque beber ajuda a se soltar. Não demorou muito para que ele elevasse seu espírito. Então ele viu seu primeiro alvo. Uma morena de cabelos pixaim. Era “meia boca” mas ele não era exigente.


- E ainnnn?? – disse ele (sempre achou que mulheres gostassem de porto alegrês.) – Ta afim de um “Get togheter”? – continuou emendando seu inglês arcaico.


Ela nem deu bola para ele. Deu-lhe as costas e seguiu servindo as mesas. Ele ficou bravo. O primeiro fora do dia é sempre o mais difícil. Ele precisava continuar, precisava de uma bela mulher. Tomou mais alguns goles de cerveja e resolveu ir ao banheiro antes de continuar.

Estava ele lá, escutando o som de sua cachoeira pessoal quando, assim do nada, aquele cheiro inundou sua narina novamente. Ele então:


A) Virou-se de sopetão e urinou nos pés do Zé Jibóia que estava entrando no banheiro.

B) Sentiu que havia alguém atrás dele, virou-se e deu de cara com uma mulher, mas não só uma mulher, era a mãe de Zé Jibóia. Uma coroa das mais enxutas.

C) Não fez nada. Terminou seu serviço e saiu do banheiro sem lavar as mãos.

domingo, 24 de maio de 2009

Fim de papo

Agradecendo áqueles que votaram, declaro encerrada, caso eu tenha autoridade pra declarar qualquer coisa que seja, a votação dessa semana, informando que a alternativa vencedora foi a tão aclamada letra "c", ou seja, esperamos um linda festa de casamento do Zé Jiboia!
Abraços a todos e mantendo o costume, que Jah os abençoe.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Na mudança da Rotina. Parte I


Por muito tempo, aquela foi a sagrada hora do Esporte. Acabava de almoçar e Edilberto sentava-se confortavelmente e assistia as novidades do esporte brasileiro e mundial. Em especial, queira ver o futebol.
Porém, em uma quinta feira, tudo iria mudar. O trauma deixado pelo temporal de quarta feira a noite foi a perda do sinal da TV. Restava para Edilberto esperar a hora passar.
Edilberto debruçou-se na janela, sentia a brisa, e num rompante de vento, sentiu um aroma diferente. Edilberto por um instante sentiu-se deitado em um Jardim. Ele não conseguia identificar o cheiro, mas ele adentrava seu nariz de forma que chegava arrepiar seus pelos nasais, as pupilas dilatavam-se, as costas chegavam a se balançar com se um cubo de gelo escorrega-se por sua coluna vertebral no meio de um banho bem quente. Até a sua respiração mudara, estava quase ofegante.
Perfume de mulher.
Logo Edilberto ouviu um som, como ma música orquestral, o compasso de uma percussão ficava cada vez mais alto, como que mais próximo. Tal como um metrônomo, firme, reto, certeiro.
O salto alto.
Os minutos passavam e Edilberto viajava em seu subconsciente imaginando o quão maravilhoso seria vislumbrar quem estava se aproximando. Loira? Morena? Ahhhh só pode ser ruiva de cabelos lisos. Olhos escuros, pretos acentuados, um pouco puxados, quase orientais. Pele clara. Não! Cor de cuia, bem brasileira com olhos verdes e grandes. Sorriso aberto, empatia, alegria, a mulher dos sonhos de qualquer homem.
Paixão
E então:
A) Edilberto acorda, percebe que está atrasado, procura pelo sapato levado por seu cão e sai correndo.
B) Avista uma linda mulher, que lhe acena simpaticamente, lhe dando um oi cheio de empatia, alegria, suavidade, e certa timidez por trás do largo e perfeito sorriso.
C) Zé Jibóia, chega “diacavalo”, e convida Edilberto para a festa de noivado dele, com a ex namorada de Edilberto. (OBS. O cheiro? Também não entendi...)

domingo, 17 de maio de 2009

Quarta- feira tem mais

Tenho a honra que anunciar que nossa primeira histórinha contada por quatro gurizinhos com um sonho em comum, como todos devem ter identificado, chegou ao fim.
Acalmem-se, caros leitores, a primeira chegou ao fim. Mas temos ainda muitas outras para o deleite de nossos assiduos acompanhantes. Comunico-lhes, com uma certa dificuldade, não que eu tenha dificuldade em comunicar, o que tenho é dificuldade de escrever a palavra "comunico-lhes", e como eu sou burro, nessa explicação idiota que fui dar, escrevi "comunico-lhes" de novo. Me pegou outra vez. Pois bem, ta achando que eu sou idiota!? Ah, não sou. Quer ver? Pois bem, INFORMO-LHES(ha ha), que o próximo postador, será o excelentíssimo Vinícius de Moraes. Não, não estou louco, vai la ver no orkut do Vini se o nome dele não é Vinícius de Moraes Schneider, vai lá!
Tenham a certeza de que um belo post estará por aqui, na próxima quarta-feira, e que todos poderão se divertir, e nos divertir, com suas escolhas e comentários sempre bem vindos.
Muito obrigado por terem passado por aqui nessa primeira experiência, e que Jah os proteja, para que os tenhamos sempre como leitores e votantes, que são.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu explodo, tu explode, e o Dílson? - Final!

E decidiu que era hora da mudança. Sabia que se fosse trabalhar, daria mais motivos pras risadas da família. Pegou o carro, dinheiro e uma barraca. Os projetos que tinha que entregar, deixou sob a mesa, com um bilhete.
- Entrei, a partir deste momento, em férias.
Os acontecimentos do fim-de-semana ainda rondavam a cabeça de Dílson, e apesar de saber que não devia pensar aquilo, era engraçado imaginar o cabelo de sua sogra pegando fogo. Devaneando, Dilson acabou numa estrada vicinal da cidade, e gostou daquilo. Decidiu andar até o anoitecer e acampar em qualquer beira de estrada. E assim o fez. Só não pudia prever que acordaria num lugar tão exótico. Algo que ele só tinha visto nas aulas de histórias, em tempos idos.
- Uma aldeia, com índias de peitos caídos de fora? – pensou Dílson enquanto todos o observavam.
Que se lembrasse, nenhuma tribo indígena do Brasil era canibal, e torceu pra que esta não fosse diferente. Em pouco tempo soube que, eles falavam português e que gostaram do carro.Uma pena pensou, que os chefes se mostrassem-se bem mais interessados no veiculo, do que as indiazinhas.
Dílson ficou para a festa da Chuva, tradicional acontecimento da comunidade dos Tapibaqui. E apesar da falta de interesse no seu automóvel, as mulheres do local pareciam interessadas em aprender a trocar marchas com ele.
Depois das tradicionais danças, a bebedeira começou. Dílson aproveitou o embalo para tirar a roupa e entrar no clima da festa. Todos dançavam em volta do Celta preto de Dílson, segundo ele, o carro da chuva. Dílson sentia-se tão bem, que precisava falar. Subiu em cima do capô e começou um lindo discurso – que quase nenhum habitante da aldeia compreendeu, de tão enrolado que Dílson ficou.
De qualquer forma, todos acharam que Dílson tinha trazido a chuva, que começara a cair no momento que ele proferiu as primeiras palavras, e acharam que ele, era um mensageiro dos céus.
Na manhã seguinte, o agora pajé Dílson acordou, entre quatro índias e com a certeza de que ali, era o seu lugar.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Votação encerrada!

É isso amigos, chegou a hora de conhecermos o desfecho de Dílson e suas aventuras!
A alternativa vencedora foi a letra 'C' , e o gran finale estará no ar quarta-feira!

NÃO PERCAM!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Eu explodo. Tu explode. E o Dílson? Parte 3

Uísque, isqueiro, Bebedeira...
Não!!
O silêncio impera.
Segunda feira, 8h. Enquanto lavava o rosto e tenta de qualquer maneira desvencilhar se do gosto de chinelo havaianas na boca e da horrível dor de cabeça, Dílson conversava consigo mesmo, - Perdeste a razão Díl, perdeste a razão. Estava indo bem, tão bem.
Hora de vomitar, privada, aí vai o Dílson.
Embora Dílson acreditasse piamente que a verdadeira casa de sua sogra era tomada pelo fogo, visto que a senhora era a própria encarnação do “guanpudinho lá de baixo”, ele sentia-se mau pela atitude. Por mais que ele tentasse, não haveria desculpa plausível para a tentativa de queimar a mãe de sua esposa. E teria feito, não fosse a cadeira que do nada voara em direção a sua cabeça.
Dílson entendeu que havia exagerado que havia errado, mas, por mais que tentasse não compreendia o fato de o terem deixado ali, sangrando, com as calças urinadas e ido embora, todos. Melhor correr, privada, mais uma vez.
Não havia mais o que vomitar. Dílson sempre fora ao máximo comedido, ele não sabia mais como lidar com tal situação. Sentia náuseas ao ver-se no espelho., a espuma no canto da boca o incomodava, o cheiro exalado de seus poros embrulhavam ainda mais seu estômago, ele sentia como se o líquido da bílis viesse até seu “sininho e o puxasse para baixo”, o estômago todo torcido fazia barulhos, e o pior, começava a sensação do que em seguida, tornar-se-ia uma infeliz diarréia.
Dílson se pôs a pensar ali sentado, enquanto a água gelada caia em sua cabeça, entre idas e vindas a privada, que de nada adiantaria. Agora era hora de assumir seus atos, e acima de tudo, confirmar que ele realmente sentia tudo o que havia falado. Mas a lembrança de sua calça molhada as risadas e até uma cusparada dada pelo encapetado filho do Joaquim, aquele moleque sem respeito.
Ele não sabia o que fazer, mas saiu do Box, secou-se, vestiu-se....
O que aconteceu com o Dílson depois disso:
A) Foi ao encontro da Esposa, ele a deixaria. Mas a encontra semi nua na cama com Joaquim, o Pai do endiabrado garotinho.
B) Ele resvala e cai descordado, depois de horas sua esposa e vizinhos conseguem arrombar a porta que atinge o lado esquerdo de seu rosto, fazendo-o se retorcer na diarréia que se espalhara pelo chão.
C) Ele sai de carro, resolve tirar umas férias na mata, se perde e vai parar numa aldeia Indígena.

domingo, 3 de maio de 2009

Votação encerrada

Agradecendo aos queridões que votaram na segunda seção de história "Eu explodo. Tu explode. E o Dilson?", comunicamos que a votação chegou ao seu lastimavel fim.
Fiquem atentos, pois na próxima quarta-feira, o estimado Vini Schneider será o dono da postagem, portanto, saibam que vem coisa boa por ai. A opção vencedora foi a letra "A", ou seja, teremos tragédia, aliás, como bem disse o Marco, é coisa que gostamos de ver.
Abraço e fiquem com Jah.