terça-feira, 14 de julho de 2009

O Silênico de Ari José

Final - A dúvida

Quando você chegou em casa, eu te tratei naturalmente, e quando fiz amor contigo, a no-i-te inteira, de-mo-ra-da-men-te.... Foi a canção da despedida, foi.. trilimmm trilimmmm. Um telefonema interrompe a música preferida de Ari.
- Sr Harry, pode falar.
- Claro Pâmela, é sempre um prazer ouvir sua voz minha linda. Responde Ari
- Resolvi aceitar sua oferta, afinal o senhor foi sempre tão bom pra mim, me ajudou tanto quando precisei, foi meu amigo, meu conselheiro, meu homem...
- Tudo bem minha querida, vai ser muito feliz e muito bem recompensada, as acompanhantes que eu mandei pro exterior já estão todas com dupla cidadania e trabalhando por conta própria, me objetivo não é o dinheiro, quero dar a chance das meninas brasileiras serem bem sucedidas.
- Obrigada Sr Harry.
- Josh, Sr Josh, assim que me chamará agora, trabalha pra mim.
- Tudo bem Sr Josh, aguardarei no lugar de sempre.
- Tudo bem meu pãozinho de mel. E assim acabou a ligação que permitiu a Ari seu feito tão procurado. Seu primeiro 1 milhão de reais.
A essa altura, Harry Josh não trabalhava mais no prédio, Dona Ernestina vivia sob desconfiança, não havia engolido a história do tio rico e herança milionária.
O Tráfico de mulheres para o exterior ia muito bem, até o dia em que Pâmela a mais linda moça garimpada por Josh, se apresenta como investigadora de polícia. Ali a posição social, o reconhecimento, o dinheiro, tudo se foi. Como se um vendaval houvesse passado e arrastado tudo. Sumiu como em passe de mágica, na verdade assim como veio, se foi.
Já na cadeia, Ari não queria nem ouvir falar em Harry, tão pouco Josh. Ele retorna a seu estilo pacato, paciencioso, acima de tudo respeitoso. Seu comportamento era plausível, era admirável e admirado. Tanto que ele já tinha a confiança dos carcereiros e também dos guardas da prisão, em função disso ele já tinha certas regalias, prestava serviços diferenciados, guardava documentos, conferia as pastas de detentos entre outros serviços administrativos.
Tudo ia bem, ele voltara a ser o bom moço de antes, respeitoso e respeitado, ele estava, na medida do possível, feliz de novo. A única coisa que lhe incomodava era a ausência de visitas, não havia recebido nenhuma nos 4 anos que já estava sob cárcere.
Até que em um belo dia, na sala de visitas existe alguém a espera de Ari José.
A visita perturbadora lhe diz - O que você acha de “Ari José, as histórias de um presidiário”.
Afinal, ele conhecia segredos;

3 comentários:

  1. Show de bola... esse é o meu guri... hehehe parabens... só coloca ali no finalzinho um ponto de Interrogação...

    =D

    vlw

    ResponderExcluir
  2. Harry Josh....o homem capaz de obter toda informação!!! Um estilo de vida, um pouco mal planejada é verdade, mas com certeza teria sucesso nas mãos certas!!
    hauhauahuahuahauah

    Mto bala o texto meu queriiiido!!!

    ResponderExcluir
  3. Divaguei um pouco no outro comentário...só isso!

    ResponderExcluir